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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Whatsapp do Correio: linha direta entre a comunidade e o jornal

Pelo 9256-3846, o leitor pode entrar em contato com a redação e deixar o recado. No Guará 2, moradores reclamam da situação da pista de caminhada. Obras pararam e deixaram os cidadãos em dificuldades

Correio Braziliense


Thiago Soares

Para o músico Christian Barreto, a situação é absurda: "A gente acaba se sujando em meio a tanta terra vermelha"

A servidora pública Ana Rolim Barbosa, 45 anos, denunciou ao Correio a situação da pista de caminhada da Avenida Contorno no Guará 2. Há três meses, a Administração Regional retirou as pedras portuguesas, que revestiam o percurso, com a promessa de revitalizá-la para a prática de esportes. Pela falta de espaço adequado para quem faz caminhada ou corrida, os ciclistas dividem a pista, que seria exclusiva para eles, com os pedestres. “Os ciclistas reclamam de caminhar por ali, mas fazem isso com razão. Mas, se quisermos praticar alguma atividade física, não tem como. O que resta é andar na ciclovia”, explicou a servidora .

Christian Flankin Barreto, 38 anos, músico, também discorda da retirada da calçada portuguesa da avenida. Há 30 anos, ele mora no bairro e utiliza a pista para praticar esportes e para chegar ao metrô. “Eu não tenho carro, então, aproveito aqui para seguir até a estação. Essa calçada não pode continuar da mesma maneira. É um absurdo do jeito que está. A gente acaba se sujando em meio a tanta terra vermelha”, queixou-se Christian.

O atendente Rafael Pereira, 25 anos, reside na QE 40 e utiliza a pista para ir trabalhar na QE 26. “É complicado, o que era para bicicletas, agora é usado por pedestre. Muitas vezes, tenho que me arriscar na rua, para não incomodar quem está na ciclovia”, comentou.

A assessoria de Comunicação da Administração Regional do Guará informou, por meio de nota, que as pedras portuguesas serão substituídas por pavimentação asfáltica. “A decisão foi tomada pelos moradores em audiência pública ocorrida em 2013. A pista foi considerada inadequada para caminhada devido a diversos acidentes, que chegaram a provocar lesões e fraturas, principalmente em pessoas mais idosas”, explicou. De acordo com o órgão, a empresa contratada está no prazo legal. “Contudo, com o fechamento da usina de asfalto, a empresa pediu a prorrogação de prazo de mais 60 dias para a conclusão da obra”, acrescentou.
 

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