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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Leitores agora podem fazer denúncias ao Correio por meio do smartphone

Canal de comunicação funcionará 24 horas, e alguns casos serão publicados. As informações serão recebidas pelo aplicativo WhatsApp
 Correio Braziliense

Publicação: 05/08/2014 07:11 Atualização: 05/08/2014 07:22
A secretária Ivanilde denúncia que terreno da CNN 2 de Ceilândia é usado como depósito de lixo. Além disso, a presença de moradores de rua no local deixa os moradores inseguros
As demandas da comunidade ganharam um espaço cativo no Correio Braziliense. Hoje, o jornal lança o serviço Denuncie Aqui, que vai funcionar como um canal para os brasilienses fazerem denúncias e reclamações, como problemas em serviços públicos, abusos, acidentes e crimes. As informações serão recebidas pelo aplicativo WhatsApp (número 9256-3846), 24 horas (leia Tira-dúvidas). Elas serão verificadas e, quando necessário, os órgãos competentes serão procurados para prestarem esclarecimentos. No dia seguinte, as reportagens selecionadas serão publicadas em Cidades.

Um dos casos recebidos ontem trata de uma área em frente ao Bloco A da CNN 2, em Ceilândia Centro, próximo à estação do metrô. O local, de terra batida, é usado como estacionamento irregular e, muitas vezes, como ponto de despejo de lixo. Incomodada com a situação, a assistente de recursos humanos Michele Gonçalves, 34 anos, moradora da quadra, usou o smartphone para relatar o sofrimento diário. “Há muito tempo, convivemos com poeira, sujeira e moradores de rua, que fazem de tudo por ali. Um dia desses, um esfaqueou outro. Já fizemos abaixo-assinado pedindo alguma providência, mas nada foi feito. Algumas vezes, queimam o lixo, e não conseguimos dormir por causa da fumaça, que invade as nossas residências”, queixou-se.

A secretária Ivanilde Alves de Souza, 32 anos, confirma a situação degradante. Segundo ela, as pessoas têm medo de transitar na região em função da presença de usuários de droga e de mendigos. “Eles ocupam a frente do comércio e acabam prejudicando os estabelecimentos comerciais. Acho que o governo deveria dar uma destinação a esse espaço. Até agora, está indefinido. Poderia transformá-lo em uma pracinha ou em uma quadra de esportes”, sugeriu. Há três anos, Ivanilde trabalha em uma clínica na localidade.

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