Translate

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Governo diz que concurso sai e agentes penitenciários do DF terminam greve

Nova seleção vai abrir 1,1 mil vagas e deve aliviar trabalho dos funcionários nas penitenciárias

Lorena Pacheco - Correio Braziliense

Publicação: 31/10/2014 18:17 Atualização: 31/10/2014 18:22
Após o governo do Distrito Federal estabelecer uma data limite para a realização de um novo concurso público da Secretaria de Segurança, os agentes penitenciários suspenderam a greve iniciada na última quarta-feira. Cerca de 1,2 mil funcionários paralisaram, assim como as visitas ao Complexo Penitenciário da Papuda e a Penitenciária Feminina do Distrito Federal foram suspensas. 

Durante a greve, os trabalhadores temiam uma rebelião nas unidades prisionais devido ao baixo número de funcionários. Segundo Leandro Vieira, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do DF (Sindpen-DF), "estamos em um momento de transição devido às eleições, mas temos apenas 1,5 mil agentes para cuidar de 13,5 mil presos", reclamou. 

O novo concurso vai abrir 1.100 vagas para agentes e deverá ser lançado até o dia 15 de dezembro deste ano. O motivo da demora, segundo o governo do DF, já que o edital foi autorizado em maio, é o processo licitatório para escolha da banca organizadora. 

Segundo a secretaria, o primeiro projeto básico do concurso foi realizado entre meio e junho prevendo prova objetiva e discursiva, teste de aptidão física, avaliação psicológica e de vida pregressa, além de curso de formação. Porém, quando a pasta foi analisar as propostas das bancas interessadas em organizar o certame, nenhuma poderia custear o curso de formação com as taxas de inscrições estabelecidas. 

Para resolver o impasse, no último dia 8 de outubro, a secretaria firmou que arcaria com os custos dos materiais bélicos necessários para o curso. A partir daí, um novo projeto básico foi formulado. As empresas têm agora até o dia 7 de novembro para enviar novas propostas. 

Tumulto 
Na manhã do primeiro dia de greve, familiares de detentos chegaram de diversas partes do DF e de Goiás para fazer a visita, mas não conseguiram ver os parentes. Muitos deles estavam na fila desde ontem à noite. Revoltados, eles fecharam o balão da DF-140, que dá acesso à penitenciária, às 6h. O movimento durou menos de uma hora e terminou após negociação com a Polícia Militar.

Transição na segurança pública será coordenada por professor da UnB

Rodrigo Rollemberg escolheu o sociólogo e cientista político Arthur Trindade para administrar a transição de uma das áreas mais senísiveis do DF

Saulo Araújo - Correio Braziliense

Publicação: 31/10/2014 15:23 Atualização: 31/10/2014 15:33
Arthur Trindade Maranhão
O governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) começou a montar a equipe que trabalhará na transição. Nesta sexta-feira (31), o socialista escolheu Arthur Trindade Maranhão para coordenar a área de segurança pública.

Ele terá a missão de analisar os gastos do atual governo com o setor e avaliar se os recursos em caixa são suficientes para tocar os projetos do próximo governo. Rollemberg já anunciou que pretende investir pesado na área. Uma das metas é importar o Programa Pacto Pela Vida, de Pernambuco, que derrubou os índices de criminalidade no estado em quase 40% em cinco anos.

Arthur Trindade é doutor em sociologia e mestre em ciência política da Universidade de Brasília (UnB). Suas principais áreas de pesquisa são violência, violência policial, segurança pública, democracia e cidadania. Atualmente é o Coordenador do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança (Nevis) da instituição de ensino federal.

Artista cria bonecas hiperrealistas de bebês que podem custar até R$ 4 mil

Sandra Costa produz as encomendas em um ateliê em Samambaia e está com a agenda cheia até março de 2015

Publicação: 31/10/2014 19:29 Atualização: 31/10/2014 22:52
As obras da artista plástica Sandra Costa, 43 anos, espantam pelo realismo. A moradora do Distrito Federal é especialista em Reborn, técnica conhecida por reproduzir, com alto grau de perfeição, bonecas com características humanas. A artesã, que vive em Samambaia e faz esse tipo de trabalho há dois anos, conta que é preciso, além de dedicação e altos investimentos, ter amor pelos mínimos detalhes. “Eu me apaixonei profundamente pela técnica. Apesar de ser muito cara, vale muito a pena”, explica.

As bonecas são criadas de acordo com as exigências dos clientes. Segundo Sandra, o público é bastante participativo e costuma escolher a cor dos olhos, da pele, dos cabelos e, ir além, e definir até o peso do bebê. A artista também cria as reprodução a partir de fotos. “Tenho uma encomenda que o marido irá presentear a esposa com um boneco que terá as feições do filho do casal, que hoje já é adulto”, conta Sandra.

Os cabelos, de origem animal, são aplicados fio a fio pela artista. A pele é pintada diversas vezes e atinge texturas e aparências próximas as de um bebê real. A semelhança é tamanha que é possível notar as manchinhas e as veias marcantes de um recém nascido. “Você pode ver que o narizinho é cheio de bolinhas, aquelas que só os bebês têm. Elas também têm o sinal de vacina no bracinho”, mostra a artista.

O público alvo da produção desse tipo de bonecas é formado basicamente por pais que desejam presentear filhas de 9 a 12 anos de idade. A quantidade de pedidos é grande - principalmente para fora do DF - e a artista conta que está com a agenda cheia até março do ano que vem.

De acordo com a artesã, o mercado de Reborn em Brasília, aos poucos, começa a despontar para o uso e valorização da técnica. “Antigamente as pessoas não queriam pagar o preço que as bonecas realmente valem. Hoje em dia, o trabalho está sendo reconhecido”, conta.

Vídeo: Assistir

São necessários pelo menos cinco dias de dedicação para produzir uma boneca hiperrealista. Porém, a artesã garante que tudo isso vale a pena. “Quando você vê alguém recebendo… A alegria da criança em abrir o presente você pensa: 'nossa, consegui alcançar meu objetivo'", conta Sandra.

Tamanho realismo tem um preço. Os valores das bonecas criadas pela artesã chegam a valer R$ 4 mil, no entanto, ela conta esse tipo de "obra" pode custar até R$ 7 mil. A venda é dividida em kits que incluem roupinha, mamadeira, manta, sapatinho, meia, pente, fralda, kits de perfume, pulseirinha maternidade e até certidão de nascimento do bebê. Quanto maior a quantidade de acessórios, mais alto é o preço. Caso o cliente deseje, é possível, inclusive, levar um carrinho de bebê.

Mais de 200 mil carros andam irregulares no DF, sem o pagamento do IPVA

Foto Ilustrativa.
Quem não quitou a dívida, tem até hoje para pagar com valor acrescido de multa e juros. Saldo devedor chega a R$ 137 milhões

Nathália Cardim - Correio Braziliense
Publicação: 31/10/2014 00:02 Atualização:

Quem ainda não pagou o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2014, tem até esta sexta-feira (31/10) para quitar o valor acrescido de juros e multa. Segundo a Secretaria de Fazenda, mais de 238 mil carros ainda se encontram irregulares com saldo devedor de R$ 137 milhões. 

Inadimplentes que não quitarem os débitos, serão inscritos na dívida ativa do Distrito Federal no ínicio de 2015. Além disso, ficarão impossibilitados de participar do programa Nota Legal, assumir cargos públicos e emitir o Licenciamento 2014, que já está sendo exigido pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF), desde 16 de outubro.

Para imprimir a 2ª via do imposto, caso não tenha recebido a nova guia, basta acessar o site da pasta ou ir a uma agência de Atendimento da Receita do DF.

Microsoft se lança no mercado das pulseiras eletrônicas

Ela tem dez sensores que permitem, entre outras coisas, controlar o ritmo cardíaco, a quantidade de calorias queimadas ou a qualidade do sonho.

Publicação: 30/10/2014 19:16 Atualização:

NOVA YORK - O grupo de informática americano Microsoft lançou nesta quinta-feira, nos Estados Unidos, seu primeiro acessório especial: um bracelete com aplicativos destinados à saúde e à prática de atividades físicas.

A pulseira Microsoft Band foi concebida para ser usada durante todo o dia, detalhou o grupo em seu blog oficial. Tem dez sensores que permitem, entre outras coisas, controlar o ritmo cardíaco, a quantidade de calorias queimadas ou a qualidade do sonho.

Leia mais notícias em Tecnologia

O dispositivo, de US$ 199, também permite receber notificações de ligações e mensagens e é equipado com Cortana, um assistente pessoal com a qual a Microsoft espera rivalizar com a voz do Siri, da Apple.

Os acessórios eletrônicos "usáveis", como pulseiras, relógios ou óculos, são considerados por muitos analistas o próximo motor de crescimento no setor tecnológico e muitos grupos já se lançaram nesta área.

Concorrentes como Apple, Samsung, Asus e LG Electronics anunciaram recentemente seus próprios relógios ou braceletes interativos. No geral, destinam-se à "saúde digital", a nova moda da indústria da tecnologia.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

'Chocolate cru' é opção para quem busca melhorias na alimentação

Em vez de uma torrefação clássica, em que os grãos do cacau são aquecidos até 140ºC, o chocolatier os mói a frio sobre uma pedra que mantém a temperatura abaixo dos 40ºC

France Presse - Correio Braziliense
Publicação: 30/10/2014 21:48 Atualização: 30/10/2014 22:10

Paris - Com um sabor mais próximo ao cacau, com a menor torrefação possível, apesar de seu preço elevado, o chocolate cru seduz muitos paladares, impulsionado pela moda "raw food" que fortalece o consumo de alimentos crus em busca de melhorias no bem-estar.

"Quer provar? Aproxime-se. É o sushi do chocolate!", convida o fabricante francês de chocolate cru, Frederic Marr, no Salão Internacional do Chocolate em Paris. Os curiosos paravam em frente ao balcão, generoso em barras, trufas e bombons.

Em vez de uma torrefação clássica, em que os grãos do cacau são aquecidos até 140ºC, o chocolatier os mói a frio sobre uma pedra que mantém a temperatura abaixo dos 40ºC.

"O fato de pular a etapa de torrefação permite conservar todos os nutrientes existentes no cacau e a sutileza no sabor que, normalmente, desaparecem com o cozimento", explica o dono da fábrica.

Com um sabor menos doce, esse tipo de chocolate não agrada a todos, admite Frederic Marr. Celine fez uma careta depois de provar um grão com gosto amargo. Outros aprovaram, como Philippe de Narbonne, um funcionário público que levou quatro barras da amostra.

O preço elevado - 5 euros pela barra de 45g - reflete os tempos de fermentação e secagem mais longos em relação ao chocolate tradicional e à origem dos grãos, encontrados na floresta amazônica.

Embora, em um primeiro momento, tenha interessado aos países anglo-saxões e aos círculos de fanáticos por alimentos crus, que rejeitam o cozimento para evitar a oxidação considerada danosa para a saúde, o chocolate cru de qualidade agora chama a atenção de todo o universo gastronômico, explica Marr.

"Historicamente, o chocolate cru não é muito saboroso. Seu consumo se devia às qualidades nutritivas e não eram dedicados muitos cuidados à sua fabricação. Mas o chocolate cru de qualidade está começando a ter êxito em todos os países que prestam atenção ao sabor, inclusive a França", acrescenta.

Crescente popularidade


Embora ainda pertença a um nicho do mercado, o chocolate cru conheceu "uma crescente popularidade nestes últimos anos", destaca Lauren Bandy, analista da consultoria londrina Euromonitor Internacional. "Levando em conta as vendas globais de chocolate amargo - com aumento anual de 7% - como indicador do potencial de chocolate cru, seu futuro é muito promissor", comenta.

Os adeptos desse chocolate, fortemente vinculado ao "bio", não estão restritos aos vegetarianos ortodoxos e aos hipsters, confirma Rémi Henry, chocolatier de Colombes, cidade próxima à Paris.

Lá são produzidos bombons e barras de chocolate cru, com de 70 a 100% de cacau, fornecidos pela marca equatoriana Pacarí e distribuídos em 27 países.

"O chocolate cru é a tendência do momento, mas é preciso ter cuidado porque é possível fabricá-lo com cacau medíocre, mesmo que o consumidor se dê conta no final", adverte Pamela Revilla, importadora da Pacarí na França. "É fundamental prestar atenção às origens, às variedades, pois são a chave dos sabores e aromas".

"Os amantes do chocolate rapidamente se tornam adeptos do chocolate cru, se souberem apreciá-lo", afirmou Rémi Henr, que considera o descobrimento desse tipo de chocolate "uma revolução".

Segundo Kris McGowan, da empresa britânica "Raw Chocolate Company" fundada em 2006, a tendência ilustra a crescente preocupação dos consumidores em conhecer a procedência do produto.

As receitas para consumo são muito variadas e, combinando com outros ingredientes - como o coco, o xarope de agave, o açúcar de cana e frutas secas -, é possível obter "chocolates muito distintos uns dos outros", afirma Laurence Alemanno, que em sua loja parisiense oferece marcas de chocolate cru provenientes da Austrália, da Holanda, da Grã-Bretanha, da França e do Equador.

Avianca aumenta ponte aérea São Paulo - Brasília para cinco vôos diários

Atualmente a empresa opera apenas dois vôos diários pela manhã

Célia Perrone - Correio Braziliense

Publicação: 30/10/2014 17:52 Atualização: 30/10/2014 17:56

A Avianca anunciou nesta quinta-feira que começará a operar 17 novos slots do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, já na próxima semana. Teoricamente esse número é inviável para a aviação, uma vez que um slot compreende chegada e partida. O jeito foi adaptar e Brasília agora conta com uma ponte aérea original de 5 vôos diários e, em três dias da semana , um dos vôos que chega à cidade só volta no seguinte. Ainda está em análise, mas já foi identificado que há mais demanda para se chegar à capital na terça-feira e para sair quintas e sextas-feira. Atualmente a empresa opera apenas dois vôos diários pela manhã, saindo de São Paulo para a capital federal. Com a nova ponte-aérea serão 100 vôos e 12 mil passageiros transportados mensalmente.

O Rio de Janeiro ganhou 14 saídas diárias contra 11 anteriormente. Salvador ganhou mais uma frequência e na alta temporada, de 15/12 até o final de fevereiro, os vôos para Natal e João Pessoa também partirão de Congonhas.”Agora, passadas as eleições e Copa, esperamos uma alta temporada do mercado corporativo e do turismo neste final de ano”, disse o presidente da companhia José Eframovich.

Entre as melhorias anunciadas pela Avianca está a chegada do novo Airbus A 320 para o transporte de carga. Este ano a empresa atingiu mais de 8% de participação no market share com 24 mil toneladas transportadas entre cargas industriais e fracionadas. Para 2015 estima-se um crescimento de 15%, mas tudo vai depender do comportamento do Produto Interno Bruto (PIB). “As companhias aéreas funcionam como um termômetro do que está acontecendo com a economia”, afirmou o diretor de marketing comercial da Avianca, Tarcísio Gargioni.

Este ano também foi implantado o projeto Amadeus, com investimento de R$ 50 milhões, que vai permitir interligar o ramo brasileiro da Avianca às outras alianças internacionais até julho de 2015. Isso, para o passageiro, significa dizer que vai poder fazer o check in via celular, receber mensagens de alterações de vôos por mensagens de texto, pontuar no programa de milhagens em qualquer lugar do mundo e despachar uma bagagem, por exemplo, de Juazeiro para Cingapura sem problemas.”Isso não era feito antes porque não tinha sistema, nem plataforma. Até o ano que vem vai estar tudo integrado”, assegurou Eframovich. 

Gagioni ainda destacou que a companhia teve um crescimento de 42% ao ano, passando de uma receita de R$ 574 milhões em 2010 para mais de R$ 2,3 bilhóes em 2014. O movimento de passageiros cresceu em média nesse período 30% ao ano, atingindo 7,2 milhões este ano.
“A obsessão por trabalho e pontualidade já rendeu o primeiro bom resultado que foi a distribuição desses novos slots em Congonhas”, concluiu Eframovich.

Gestantes do DF ganham apoio de doulas voluntárias no serviço público

Doulas são mulheres preparadas para acompanhar gestantes do início da gravidez até pouco depois do parto

Publicação: 30/10/2014 21:37 Atualização:

As mulheres grávidas do Distrito Federal poderão contar, a partir de novembro, com o serviço de 53 doulas que receberam hoje (30) certificado do curso de formação de Doulas Voluntárias. As novas doulas começam a trabalhar no dia 17, nos hospitais regionais das regiões administrativas de Sobradinho, Gama, Santa Maria e Planaltina.

Foi a primeira turma capacitada pelo projeto Doulas no Sistema Único de Saúde (SUS), resultado de parceria entre o Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a Universidade de Brasília e a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento.

As doulas são mulheres preparadas para acompanhar gestantes do início da gravidez até pouco depois do parto, dando informação, apoio para planejamento do parto e preparação física e mental ao casal e também para orientar nos primeiros cuidados com o bebê.

Com a atuação das voluntárias, os quatro hospitais vão ter as doulas disponíveis para acompanhar as gestantes no parto. Segundo Viviane Albuquerque, coordenadora do Curso de Doulas de Santa Maria, a intenção é que até julho de 2015 todos os centros obstétricos da rede pública no Distrito Federal tenham doulas 24 horas por dia, todos os dias.

Segundo a coordenadora, há estudos que mostram que quando existe uma doula no parto diminui o índice de anestesia e de cesáreas. “A doula não é profissional de saúde, não interfere nos procedimentos médicos e de enfermagem, não atua no parto em si. O papel dela é dar conforto para a parturiente e acompanhá-la, orientá-la no posicionamento, nas manobras para relaxamento, dar conforto emocional e físico”, explicou Viviane.

Além de acompanhar as gestantes no parto, as doulas ainda farão grupos de grávidas para passar as informações, a tranquilidade e o apoio necessários nesse período da vida.

A enfermeira Thaís Severina da Silva, de 35 anos, contratou uma doula desde que soube que estava grávida de Helena. “As doulas nos passam o que é a experiência no parto, passam aconchego, afeto. É ter uma pessoa ali te ensinando o que fazer e dando força”, acrescentou.

Ela relembra que a sua doula passou material para que ela se informasse e ajudou a planejar o dia do parto. “Eu me senti muito segura no dia do parto. Foram 15 horas de trabalho de parto, e ela ficou junto o tempo todo, revezando com o meu marido. Ela me ensinou como me posicionar para o parto, as posições para aliviar a dor, e ainda atuou depois do parto.”

Thaís ressalta que teve acompanhamento médico durante toda a gravidez e foi liberada para ter o bebê em uma casa de parto. “Certamente, a atuação dela [doula] influenciou na minha escolha pela casa de parto e na saúde da minha filha. Uma mãe tranquila e feliz, um pai tranquilo e feliz, os dois fazendo o melhor para o bebê, sem dúvidas traz saúde para o bebê”.

No Distrito Federal, o acompanhamento de uma doula particular custa entre R$ 800 e R$ 1.500. Elas costumam ter três encontros antes do parto com a gestante, acompanham o parto e têm três encontros depois, para orientar nos cuidados com o bebê. Além disso, as mães e um acompanhante participam de grupos gratuitos, nos quais recebem orientações.

Mas, apesar do trabalho de apoio, as doulas particulares ainda têm problemas para acompanhar as mulheres na sala do parto. Geralmente, a gestante tem que escolher entre o pai da criança e a doula para entrar na hora do parto.

Segundo Priscila Branco, apoiadora de maternidades do Ministério da Saúde, a lei prevê que cada gestante pode entrar na sala de parto com um acompanhante, mas não há uma determinação de que a doula pode entrar, além do acompanhante. “Acaba que o médico é quem decide se pode ou não entrar”, disse Priscila. A apoiadora acrescenta que o ministério é favorável à atuação das doulas.

Em outros estados como Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo já existem doulas atuando na rede pública, e desde 2013 o Ministério do Trabalho e Emprego reconhece a tarefa como ocupação.

Um lugar especial para orar neste Dia de Finados‏

Templo da Boa Vontade. Uma das Sete Maravilhas de Brasília.
Neste fim de semana (1º e 2/11), o Templo da Boa Vontade (TBV) terá uma programação especial (por ocasião do Dia de Finados) dedicada a quem busca recolhimento, ambiência de paz e conforto espiritual para homenagear seus entes queridos.
O Plantão Espiritual A morte não é o fim funcionará nos dois dias, das 8 às 19 horas, na Nave do TBV. A cada hora cheia, uma mensagem fraterna e uma prece ecumênica envolverão o ambiente. O público presente também acompanhará a apresentação de músicas elevadas.
Os ambientes do Templo da Boa Vontade são propícios ao exercício da meditação e da prece. Por exemplo, a Sala Egípcia e os locais que abrigam a Mandala e a Fonte Sagrada estarão à disposição dos peregrinos que desejarem elevar o pensamento a Deus na lembrança afetuosa de seus familiares.
Venha orar na Pirâmide da Paz, aberta a pessoas de todas as tradições religiosas, espirituais e filosóficas, inclusive as não religiosas. O TBV é o monumento mais visitado da capital do Brasil, segundo dados da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), recebendo anualmente mais de um milhão de peregrinos.
O Templo da Boa Vontade está localizado no SGAS 915, Lotes 75 e 76, em Brasília/DF. Informações: (61) 3114-1070 e www.tbv.com.br/25anos.

Fraternalmente,
Assessoria de Comunicação do TBV
Gustavo Henrique Lima
(61) 3114-1045 /
ghenrique@lbv.org.br

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Amigo de Niemeyer, René Burri foi um apaixonado pela capital federal

O fotógrafo suíço da célebre agência Magnum, morto este mês, veio diversas vezes a Brasília e publicou um livro só com imagens da capital


Publicação: 29/10/2014 08:40 Atualização: 29/10/2014 09:22
Fotografia de René Burri no baile
 de inauguração de Brasília,
tendo como pano de fundo
 o Congresso Nacional
O fotógrafo suíço René Burri, da lendária agência Magnum, esteve em Brasília ao menos três vezes. Célebres são as fotos que fez de Che Guevara e Picasso, mas as de Brasília não estão aquém no quesito sensibilidade para capturar a alma de quem ou do que está sendo fotografado. Arquitetura tem alma, dirão as fotos de um dos parceiros de Cartier- Bresson.

O interesse do suíço pela capital do Brasil surgiu antes mesmo de a cidade começar a ser construída. De um modo inescrutável: em 1955, René Burri produziu um primeiro ensaio fotográfico do arquiteto franco-suíço Le Corbusier, de quem se tornou amigo. As fotos foram publicadas na revista Paris Match. Quatro anos depois, Burri fez novas imagens de um dos formuladores dos preceitos da arquitetura moderna. 

Quando a capital fez 50 anos, René Burri relançou o livro Brasilia: Photographs 1960-1993, com 132 imagens da cidade, a maioria delas muito pouco conhecidas do grande público. O suíço esteve na Cidade Livre, acompanhou a inauguração da cidade, registrou o contraste entre a escala humana e a monumental na obra de Oscar Niemeyer e no projeto urbanístico de Lucio Costa, imortalizou o jantar de gala no Palácio do Planalto na noite da inauguração da cidade.
René Burri ao lado da fotografia que fez de Che Guevara
Arquitetura
Fez retratos, muitos, de Oscar Niemeyer ao tempo da construção da cidade. Clicou o arquiteto abrindo croquis no mezanino do atual Palácio Gustavo Capanema, onde foram desenvolvidos os primeiros projetos da nova capital. Embora nunca tenha se considerado um fotógrafo de arquitetura, ele se dedicou fortemente a retratar arquitetos e suas obras. Imagens de Le Corbusier, de Oscar Niemeyer e do mexicano Luis Barragan, entre outros, puderam ser vistas na exposição itinerante Utopia: fotografias de arquitetos e arquitetura, por René Burri (disponível no site da Magnum). As fotos de Corbusier e Barragan mereceram livros distintos. As de Niemeyer fazem parte do volume sobre Brasília.

A primeira viagem do parceiro de Cartier-Bresson a Brasília foi em 1958 e fez parte de amplo roteiro pela América do Sul. Dois anos depois, veio para a inauguração da capital. No site da Magnum, surgem imagens de 1977, quando as árvores das superquadras já começavam a quebrar a solidão do concreto armado. E em 1997, quando os carros já ocupavam as proximidades do Congresso Nacional.

Brasília entrou no portfólio de René Burri apenas dois anos depois de ele ingressar na Magnum. Àquela altura, o fotógrafo de 23 anos já havia trabalhado em Paris. A aproximação com os arquitetos modernos, o registro intermitente de suas obras, acabou por dar a Burri a fama de fotógrafo de arquitetura e transformá-lo numa inspiração para fotógrafos arquitetônicos contemporâneos. A arquitetura passou a ser fotografada não apenas como um valor em si, um objeto sem mácula, mas um volume entremeado pela escala humana e pela babel urbana. 

Ação imediata aumenta as chances de salvar a vida dos pacientes com AVC

Médicos aproveitam o Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral para alertar sobre a importância de um atendimento assim que os primeiros sintomas se manifestam

Paula Takahashi - Correio Braziliense

Publicação: 29/10/2014 09:25 Atualização:
Por não saber que tinha um problema genético incompatível com o uso de anticoncepcionais, Izabela Matos foi vítima de AVC aos 24 anos
Belo Horizonte — Apesar de integrar a lista de doenças vasculares, as que mais matam no Brasil, o acidente vascular cerebral (AVC), popularmente chamado de derrame, é ainda um desconhecido da população. Tira a vida de pelo menos 100 mil brasileiros todos os anos, mas apenas uma em cada 10 pessoas conhece os sintomas e é capaz de identificá-los (veja quadro). Mais alarmante ainda é o fato de o atendimento só ser realmente eficiente se for realizado até quatro horas e meia depois dos primeiros sinais, uma janela terapêutica curta para uma enfermidade que os pacientes ignoram e que até os médicos têm dificuldades de diagnosticar.

No Dia Mundial de Combate ao AVC, realizado hoje, o grande desafio é dar à doença a visibilidade e a importância que merece, considerando ainda o forte impacto socioeconômico que gera em pessoas que sobrevivem a um episódio, sendo uma das principais causas de incapacidade em adultos. “Estima-se que 25% dos pacientes ficam curados. Outros 25% saem com incapacidades importantes, como dificuldade para andar e comer. Mais 25% terminam completamente dependentes, e o restante acaba morrendo. São percentuais que comprovam um custo social muito grande”, afirma Octavio Marques Pontes Neto, neurologista e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, e presidente da ONG Rede Brasil AVC.

As consequências devastadoras podem ser causadas pela interrupção do fluxo de sangue nas artérias do sistema nervoso central, normalmente provocada por um coágulo. Chamado de AVC isquêmico, essa versão é a mais comum e diagnosticada em 85% dos casos. A outra possibilidade é o AVC hemorrágico, situação mais rara e mais grave, em que ocorre a ruptura de uma artéria ou vaso sanguíneo.

Prevenção
Uma das principais armas contra a doença é a prevenção. Controlar a pressão arterial, a fibrilação arterial, diabetes, colesterol, doença de Chagas e evitar o tabagismo e o sedentarismo são algumas das recomendações. Fernando Carvalho Neuenschwander, cardiologista e coordenador do Serviço de Emergência Cardiovascular do Hospital Vera Cruz, alerta que um terço dos AVCs é proveniente das arritmias. “Mas, hoje, somente 25% dos pacientes que têm a fibrilação arterial são tratados de forma adequada”, alerta. Segundo Octavio, medidas preventivas como as citadas podem reduzir em até 80% as chances de a pessoa ter AVC. “Os demais fatores de risco seriam a genética e a idade”, detalha.


Para as mulheres, as orientações se estendem ao uso de anticoncepcionais e à reposição hormonal depois da menopausa. Ambos têm sido relacionados a um aumento de risco para doenças cardiovasculares em geral, incluindo o AVC. A auxiliar de departamento pessoal Izabela Matos, 25 anos, soube disso tarde demais. Aos 24, ela teve um derrame e só depois foi informada de que carregava uma falha genética que a impediria de tomar qualquer hormônio. “Essa falha me coloca no grupo com probabilidade de ter problemas vasculares. O AVC talvez pudesse ter sido evitado com teste de coagulação do sangue”, conta.

Banco Central eleva taxa básica de juros em 11,25% ao ano

Publicação: 29/10/2014 20:20 Atualização: 29/10/2014 21:01

Pela primeira vez em seis meses, o Banco Central (BC) alterou os juros básicos da economia. Por 5 votos a 3, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa Selic para 11,25% ao ano. A taxa está no maior nível desde novembro de 2011, quando estava em 11,5% ao ano.

Votaram para a elevação da taxa Selic o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes (Política Monetária), Anthero Meirelles (Fiscalização), Carlos Hamilton Vasconcelos (Política Econômica) e Sidnei Corrêa Marques (Organização do Sistema Financeiro). Os diretores Altamir Lopes (Administração), Luiz Awazu (Relações Internacionais) e Luiz Edson Feltrim (Relação Institucional e Cidadania) votaram pela manutenção dos juros básicos.

Em comunicado, o Banco Central informou que a elevação foi necessária para garantir um cenário “mais benigno” para a inflação em 2015 e 2016. “Para o comitê, desde a última reunião, entre outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de ruscos para a inflação menos favorável”, destacou a nota.

Desde dezembro de 2011, a taxa passou a ser reduzida sucessivamente pelo Copom até atingir 7,25% ao ano em outubro de 2012, o menor patamar da história. A Selic foi mantida nesse nível até abril do ano passado, quando o Copom iniciou um novo ciclo de alta nos juros básicos para conter a inflação. Desde abril de 2014, a taxa está em 11% ao ano.

A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação corresponde a 4,5% (centro da meta), com margem de tolerância de 2 pontos percentuais, podendo variar entre 2,5% (piso da meta) e 6,5% (teto da meta).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumulado em 12 meses estava em 6,75% até setembro, acima do teto da meta. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, o IPCA deverá desacelerar nos próximos meses e encerrar 2014 em 6,45%.

Por outro lado, o aumento da taxa Selic prejudica o reaquecimento da economia, que cresceu 2,5% no ano passado e ainda está sob o efeito de estímulos do governo, como desonerações e crédito barato. De acordo com o Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de apenas 0,27% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. Oficialmente, o governo prevê expansão de 0,9%.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la, o Banco Central contém o excesso de demanda, que se reflete no aumento de preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

Carro voador é apresentado em festival de tecnologia na Europa

O modelo da companhia eslovaca AeroMobil tem design futurista e asas retráteis localizadas atrás da cabine, que abriga duas pessoas


Publicação: 29/10/2014 19:06 Atualização: 29/10/2014 20:05

O sonho do carro voador, que povoou o imaginário de entusiastas como Santos Dumont, pioneiro da aviação, parece cada vez mais próximo da realidade. Um protótipo avançado de carro com asas, o AeroMobil 3.0, foi apresentado nesta quarta-feira (29/10) em Viena, na Áustria, durante o Pioneers Festival, um dos maiores festivais de tecnologia da Europa.

O modelo, desenhado e produzido pelos engenheiros Stefan Klein e Juraj Vaculik, da companhia eslovaca AeroMobil, tem design futurista e asas retráteis localizadas atrás da cabine, que abriga duas pessoas. Com estrutura em aço e fibra de carbono, é capaz de voar 875 quilômetros (km) de distância com um tanque cheio de gasolina regular, e chega a atingir 160 km/h como carro, e 200 km/h como avião.

Para os engenheiros, o AeroMobil mudará o conceito de transporte pessoal no futuro e pode se tornar uma opção para pequenas viagens e deslocamentos regulares, principalmente em países onde a infraestrutura das estradas não é tão boa.

Como um carro, o modelo tem 2,2 metros de largura, por 6 metros de comprimento, e pode ser estacionado em qualquer vaga padrão. Como avião, pode decolar e aterrizar em solo pavimentado ou gramado, a uma velocidade de 130 km/h, sendo necessários 200 metros de pista para a decolagem e 50 metros para a aterrizagem.

Em desenvolvimento desde 1989, o protótipo fez seu voo inaugural e está prestes a ser homologado. A empresa não fala em uma data de lançamento do modelo no mercado, e nem em preços, mas diz que está próximo de ser comercializado.

Este não é o primeiro modelo de carro voador a ser lançado no mundo. Nos Estados Unidos, a companhia Terrafugia, baseada em Massachusetts, se prepara para colocar no mercado americano o aerocarro Transition. O modelo foi autorizado a trafegar pelas autoridades americanas e deve ser vendido por US$ 300 mil.

Na Holanda, um carro-helicóptero, o PAL-V, com hélices retráteis, foi apresentado ao mercado, e deve ser comercializado a partir de 2016. O modelo tem preço estimado em US$ 395 mil.

PMs são suspeitos de desviar R$ 30 milhões de entidade social

Entre as denúncias que chamaram a atenção dos investigadores estão a compra de 199 pares de coturnos por R$ 50 mil e a apropriação indevida de dois cheques de uma prestadora de serviço por um ex-funcionário chefe de TI da Cabe


Publicação: 29/10/2014 07:31 Atualização: 29/10/2014 15:48
A Operação Tiradentes investiga 22 policiais militares
A Polícia Civil e o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) deflagram, na manhã desta quarta-feira (29/10), a Operação Tiradentes, que tem como alvo 22 policiais militares, incluindo o ex-comandante-geral Sebastião Davi Gouveia. Os praças e oficiais são suspeitos de desviar R$ 30 milhões em recursos da Caixa Beneficente (Cabe), entidade de interesse social com finalidade de administrar diversos benefícios dos cerca de 22 mil associados da tropa. São diversas irregularidades investigadas, a maioria por fraude na emissão de notas fiscais.

Os investigados não foram presos, mas serão obrigados a prestar depoimento, a chamada condução coercitiva. Além disso, agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) e promotores do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem mandados de busca e apreensão em empresas que prestavam serviços para a Cabe.

Uma das denúncias consta que um ex-funcionário chefe de TI da Cabe Marcelo Medeiro teria se apropriado indevidamente de dois cheques que deveriam ser depositados na conta de uma prestadora de serviço. A empresa reclamou do calote, mas o alto escalão da Cabe, formado pelos coronéis Gilberto Carvalho e Alexandre Saud resistiram em demitir Marcelo. Descobriu-se, mais tarde, que o funcionário acabou mantido no cargo por ameaçar contar outras supostas ilegalidades nos contratos da instituição.

Outra suposta falcatrua descoberta é a compra de 199 pares de coturnos pelo valor de R$ 50 mil. Chamou a atenção dos investigadores da Deco e da Gaeco que, menos de um ano depois, o mesmo autor da compra vendeu 500 pares de coturnos por R$ 58 mil. Ou seja, na compra, a Cabe pagou R$ 378 em cada par e, na vendeu por R$ 116. Seria um indício de superfaturamento na primeira transação.

O segundo comandante da PM na gestão de Agnelo Queiroz, coronel Sebastião Davi Gouveia, é investigado por supostamente ter participado de um contrato fraudulento que simulou a contratação de uma empresa que faz assistência e manutenção de computadores. À época, Gouveia era gerente administrativo da Cabe e autorizou a emissão de sete notas no valor de R$ 12 mil. Os representantes da empresa alegam que nunca fizeram negócio com a Cabe. 

Assista a reportagem da TV Brasília:Vídeo