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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Composto encontrado no chá verde inibe vírus da zika, diz estudo

O estudo foi o primeiro a mostrar a ação do composto no vírus da zika, indicando que a droga pode ser, no futuro, uma opção para a prevenção das infecções.

 postado em 28/07/2016 19:37


Um novo estudo feito por cientistas brasileiros mostra que um composto encontrado no chá verde (Camellia sinensis) é capaz de bloquear a entrada do vírus da zika em células cultivadas em laboratório.

A substância, epigalocatequina galato (EGCG), é um polifenol conhecido por inibir a atividade de diversos vírus. Segundo os autores, o estudo foi o primeiro a mostrar a ação do composto no vírus da zika, indicando que a droga pode ser, no futuro, uma opção para a prevenção das infecções.

A pesquisa, publicada na revista científica Virology, foi realizada por cientistas do Laboratório de Estudos Genômicos da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em São José do Rio Preto, e do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).

De acordo com a autora principal do estudo, Paula Rahal, professora de Unesp e membro da Rede Zika - uma força-tarefa criada por cientistas paulistas para combater a epidemia -, o estudo demonstrou que a EGCG de fato bloqueia a entrada do vírus em células.

"Essa substância já é utilizada para inibição de outros vírus, como hepatite C, influenza e HIV. O objetivo da pesquisa era fazer os mesmos testes para o vírus da zika. Confirmamos que ele realmente bloqueia a infecção, sem produzir efeitos tóxicos nas células", disse Paula ao jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo ela, os testes duraram cerca de seis meses. Composto natural encontrado no chá verde, a EGCG foi isolada pelos cientistas e aplicada em uma linhagem de células amplamente usadas para testes in vitro.

"A redução da infecção nos testes in vitro foi muito satisfatória. Vamos seguir nessa linha de pesquisa. O próximo passo é testar a eficácia da EGCG em animais", disse Paula, cuja linha de pesquisa principal tem foco em inibidores de infecções virais de vários tipos.

Começa venda no Brasil de vacina conta a dengue

A doença tropical afetou mais de 1,6 milhão de pessoas no Brasil no ano passado, deixando cerca de 843 mortos.

 postado em 28/07/2016 19:13 / atualizado em 28/07/2016 19:18
 France Presse

Uma vacina contra a dengue, doença tropical que afetou mais de 1,6 milhão de pessoas no Brasil no ano passado, começou a ser comercializada esta semana no país, informou nesta quinta-feira (28/7) o laboratório que a produz.

Fabricada pela empresa francesa Sanofi Pasteur, a vacina atua contra os quatro tipos de vírus da dengue, doença que deixou 843 mortos em 2015 no país que acolherá em poucos dias os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tinha aprovado a distribuição da vacina "Dengvaxia" no fim de dezembro passado, mas entrou em circulação só esta semana depois que organismos reguladores definiram o custo que a dose terá.

O antígeno só poderá ser adquirido em clínicas privadas do Brasil, exceto no estado do Paraná (sul), onde um projeto do governo local disponibilizará a dose na rede pública, informou a assessoria de imprensa do laboratório.

A vacina poderá ser aplicada em pessoas com idades de 9 a 45 anos e deve ser administrada em três doses com intervalos de seis meses, embora ofereça proteção a partir da primeira.

No final do ano passado, quando a vacina contra a dengue foi aprovada, o Brasil estava no centro de um surto mundial de vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, assim como o da dengue e da chikungunya.

O zika pode causar transtornos neurológicos e microcefalia em fetos de mães infectadas, uma malformação que atrofia o crescimento do crânio e do cérebro com consequências no desenvolvimento intelectual e motor das crianças.

Até 18 de junho foram confirmados 1.616 casos de microcefalia em bebês. Segundo a OMS, a dengue afeta 50 milhões de pessoas ao ano no mundo.

De acordo com especialistas, as infecções por dengue e zika alcançaram enormes dimensões porque o Brasil não enfrentou apropriadamente o controle do mosquito, que prolifera em ambientes tropicais devido ao acúmulo de água, ideal para a reprodução destes insetos.

Criação de empresas bate recorde, puxada por microempreendedores

Foram 851.083 novas companhias registradas de janeiro a maio, o maior resultado para o período desde que o levantamento começou a ser feito, em 2010.

 postado em 28/07/2016 18:23


Com o aumento do desemprego e uma quantidade maior de brasileiros buscando abrir o próprio negócio, bateu recorde o número de empresas criadas no País em 2016, mostra pesquisa da Serasa Experian. Foram 851.083 novas companhias registradas de janeiro a maio, o maior resultado para o período desde que o levantamento começou a ser feito, em 2010. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve crescimento de 3,5%.

A expansão foi impulsionada pelos chamados microempreendedores individuais (MEIs), única categoria que apresentou crescimento em relação a 2015, de 9,9%. Essa modalidade costuma representar a maior parte dos novos negócios. Neste ano, chegou a 80,3% (683 779) do total de empresas criadas, acima dos 75,4% alcançados no ano passado.

Segundo economistas da Serasa, o aumento é explicado pela alta do desemprego, que leva trabalhadores desempregados a buscarem alternativas para geração de renda. No primeiro semestre, a crise resultou no fechamento de 531,7 mil vagas de empregos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, o Brasil conta hoje com 11,5 milhões de desempregados.

Por região, Sul e Sudeste foram as principais responsáveis pelo aumento no surgimento de empresas no Brasil no primeiros cinco meses do ano. Foram as únicas que apresentaram crescimento em relação ao ano passado, de 2,3% e 4,1%, respectivamente. Enquanto isso, a região Centro-Oeste apresentou queda de 4,9%; a Nordeste, de 4,8%; e a Norte, de 3,2%.

O setor de serviços continuou sendo o mais procurado nos primeiros cinco meses de 2016, com a abertura de 585.829 empresas, o equivalente a 63% do total. Em seguida, 242.413 empresas comerciais (28,5% do total) surgiram nos cinco primeiros meses do ano e, no setor industrial, foram abertas 70 661 empresas (8,3% do total).

O Libertador Divino*1

A extraordinária presença luminosa que resiste à passagem do tempo.
Paiva Netto

Existe um Libertador cuja influência transcende limites ou datas humanas: maio ou novembro*²? Sua atuação é constante. Enquanto houver fome, desemprego, falta de teto, menores sem escola e carinho, idosos sem amparo e afeto, gente sem quem a conforte, há uma inadiável emancipação de todas as etnias ainda por fazer.

Consigna a História personagens notáveis, que dignificaram a existência terrestre (...). Entretanto, ao inexorável passar do tempo, da lembrança dos povos vai esmaecendo a fama das realizações de muitos deles, somente restando os seus nomes e uma pálida recordação dos seus feitos.

Um desses vultos históricos de todos os tempos e de todas as nações gloriosamente resiste. Cada vez mais fulgura a presença luminosa. Sua marca indelével firma-se na memória dos homens... 

Trinta e quarto grávidas contraíram zika no DF este ano; 2 bebês morreram

Relação das mortes com o vírus ainda não está confirmada, diz Secretaria de Saúde.

 postado em 28/07/2016 12:09 / atualizado em 28/07/2016 17:41
O DF teve 173 casos de zika vírus este ano. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (28/7). Do total de contaminados, 31 são de Taguatinga, 22, do Plano Piloto, 11, de Águas Claras e outros 11, do Lago Norte. Além disso, de dezembro de 2015 a 23 de julho, a secretaria registrou 34 grávidas com o vírus. Das gestantes, 18 tiveram bebês, sendo que 16 nasceram sem nenhuma intercorrência e dois morreram.

A pasta investiga o motivo das mortes. O documento confirmou, ainda, 16.926 casos de moradores de Brasília com dengue desde janeiro. São 162 a mais que no último boletim divulgado. De acordo com o levantamento, outras 2.167 pessoas, de outras unidades da Federação, foram diagnosticadas na rede pública do Distrito Federal. Os casos apresentados no boletim são de até 23 de julho.

Brazlândia é a região administrativa com o maior número de infectados: 1.929. A quantidade de doentes também foi alta em Ceilândia, que teve 1.852 pacientes, São Sebastião registrou 1.679, Taguatinga, 1.403, Planaltina, 1.374, e Samambaia, 1.372. As regiões somam 9.609 casos, cerca de 57% do total. Outras 22.306 pessoas apresentaram os sintomas da doença. Dos notificados, 19.899 são de Brasília e 2.407, de outras unidades federativas.

Durante o ano, 29 pessoas foram diagnosticadas com dengue grave (hemorrágica). Delas, 13 morreram — a Saúde notifica somente a morte de moradores locais. A medida, segundo a secretaria, é para evitar divergências no banco de dados do Ministério da Saúde. A febre chikungunya foi confirmada em 133 residentes de Brasília e em 8 moradores de fora do Distrito Federal.

Reconhecimento biométrico facial ganha últimos ajustes antes das Olimpíadas

Usando tecnologia de ponta, reconhecimento biométrico facial no Brasil ganha últimos ajustes para reforçar a segurança nos 17 aeroportos internacionais do país, a partir da próxima semana.

 postado em 28/07/2016 21:00 - Correio Braziliense

Depois de um longo período de espera, a Receita Federal está prestes a contar com mais uma arma na fiscalização alfandegária em todos os 17 aeroportos internacionais do Brasil. Inicialmente previsto para a Copa do Mundo de 2014, o moderno sistema de reconhecimento biométrico da face deve entrar em funcionamento com a chegada da Olimpíada 2016 do Rio de Janeiro, na primeira semana de agosto. Integrado a outras duas ferramentas de controle fiscal e de passageiros, o novo recurso trará agilidade e maior segurança na identificação de todos os viajantes, brasileiros ou estrangeiros, que ingressam no país. Um dos recursos mais interessantes da tecnologia é a capacidade de reconhecer pessoas mesmo com leves alterações na fisionomia, como deixar a barba crescer ou mudar o corte de cabelo.
Esperando ajustes no banco de dados da Polícia Federal para entrar em funcionamento, o reconhecimento facial é mais uma etapa do sistema de controle de entrada de passageiros no país, iniciado no segundo semestre de 2013. “Diferentemente de outros países, como os Estados Unidos, onde a fiscalização controla mais a imigração, aqui somos mais voltados ao controle aduaneiro. E, nesse ponto, posso dizer que temos um dos sistemas mais modernos do mundo. A Receita Federal deu um salto muito grande de qualidade no controle de entrada de passageiros”, afirma Rômulo Russo, chefe do terminal internacional de passageiros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

O Estado de Minas conferiu com exclusividade o funcionamento do novo sistema, que consiste em duas câmeras fixas na fila da declaração de bens do terminal de desembarque de passageiros. Outras câmeras móveis possibilitam o acompanhamento remoto da fiscalização a qualquer funcionário da Receita com acesso à rede. “Antes, o controle era mais aleatório. A fiscalização contava muito com o feeling do fiscal responsável pela seleção. Hoje, mesmo ainda contando com a intuição do fiscal, temos mais esse recurso para melhorar a efetividade e agilidade do serviço. Nosso objetivo é criar dificuldade para aquelas pessoas que realmente representem risco e facilitar o dia a dia do passageiro normal”, acrescenta Russo.

Sistema integrado

O reconhecimento facial é um dos módulos da Declaração Eletrônica de Bagagem do Viajante (e-DBV), implantado em todas as unidades aduaneiras do país (aeroportos internacionais, portos e fronteiras terrestres), integrado, também, ao Advanced Passanger Information (API), sistema internacional de controle de pessoas em trânsito aéreo internacional. O API possibilita, a partir do embarque no aeroporto de origem, a relação dos passageiros do voo, informações sobre bagagens e detalhes sobre a viagem (duração, trajeto, locais visitados, entre outros).

O terminal em Confins movimenta 27 mil passageiros/dia, e com as Olimpíadas, o fluxo deve aumentar em 11%, com 30,1 mil passageiros/dia. Nesse período de jogos, a ferramenta será de grande valia para fiscais e passageiros não só em Minas, mas em todo o país.

Com o novo recurso, passageiros serão liberados com mais agilidade na Receita, sem precisar apresentar o passaporte sempre que chegarem ao país. Quem não estiver no banco de dados do sistema, como estrangeiros, será cadastrado na hora pelo fiscal, alimentando diariamente o volume de informações disponíveis. Cada passageiro recebe uma pontuação, nacional e local. Quanto maior o número de pontos, mais chances ele terá de ser parado pela fiscalização aduaneira.

“Temos uma série de parâmetros para avaliar o perfil de cada passageiro. Quanto tempo ficou em cada local, qual a periodicidade que vai a cada destino, a quantidade de malas na saída e na volta... Se acho algum perfil suspeito, dou pontos para ele no sistema, que, automaticamente, marca ele para a fiscalização”, completa.

O reconhecimento facial será implantado simultaneamente em todos os aeroportos internacionais do país, prioridade inicial da Receita Federal. Depois, é a vez dos portos e fronteiras terrestres. O sistema já foi testado e é funcional, só falta entrar em operação.

Como funciona 
» Câmeras
Receita Federal utilizará sistema de fiscalização de passageiros por reconhecimento biométrico da face, através de duas câmaras fixas na fila da alfândega de todos os aeroportos internacionais do país.
» Dados
A Receita cruza as informações fornecidas pelo API (Advanced Passenger Information) – como roteiro da viagem, profissão e número de bagagens – com outras de sua base de dados para decidir, antes mesmo de o avião pousar no Brasil, quais passageiros deverão ser fiscalizados.

» Rosto
As câmeras vão reconhecer, por meio da leitura do rosto, quem deve ir para a fila vermelha (bens a declarar) e quem deve seguir direto pela fila verde (nada a declarar).

» Programa
O programa de reconhecimento facial foi desenvolvido pela empresa de tecnologia da informação NEC com a Polícia Federal. Além de ajudar na fiscalização aduaneira, também será usado para identificar suspeitos de lavagem de dinheiro e transporte de mercadoria ilegal.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Crianças da LBV assistem treino de atletas do Brasil nos saltos ornamentais para as olimpíadas Rio 2016

Taguatinga, DF — Ricardo Moreira – Coordenador técnico da Seleção brasileira de saltos ornamentais da confederação brasileira de esportes aquáticos, recebeu no Centro de Excelência de Saltos Olímpicos da UNB as meninas e meninos atendidos pela Escola de Educação Infantil, da LBV, em Taguatinga/DF. “Para a gente é uma satisfação muito grande receber essas crianças, que por serem da Legião da Boa Vontade, é uma satisfação ainda maior, pois a LBV é uma referência no trabalho social. As crianças são o nosso futuro!”.
Crianças atendidas pela LBV.
As crianças conversaram também, com dois atletas que irão representar o Brasil nas Olímpiadas Rio 2016, Hugo Parisi, que já participou de 3 olímpiadas e Jackson Rondineli, que compete pela primeira vez. “Poucos momentos a gente têm essa integração num centro de treinamento, então, é muito positivo. Receber futuros campeões assim, não só como atletas, mas campeões na vida, é sempre um prazer. É uma ótima troca! A gente inspira eles e eles inspiram a gente”. — Comentou Hugo Parisi. Jackson se admirou com alegria da garotada a empolgação da torcida mirim: “Ter o apoio da criançada assim é sempre bom. É um apoio e um incentivo muito puro, muito honesto, então é muito bom sentir essa torcida delas”.
Crianças atendidas pela LBV.
Não é sempre que se vê um atleta olímpico pessoalmente, né? Por isso, os alunos aproveitaram a oportunidade, para tirar suas dúvidas e expressar sua admiração pelo trabalho dos esportistas, que fizeram uma aula demonstrativa saltando da plataforma de 10 metros, fazendo com que as crianças vibrassem e torcessem para a vitória dos competidores. Davi Oliveira, de 5 anos, adorou conversar com os atletas e comentou: “Quando eu crescer eu quero pular lá de cima, quero vestir a blusa do Brasil e ganhar a medalha. Eu quero ser atleta!”.

Em Taguatinga, DF, a Escola de Educação Infantil, da Legião da Boa Vontade, está localizada na Colônia Agrícola Samambaia, Chácara 40 — Lotes 1 e 2. Para outras informações, ligue: (61) 3410-6025.

Acupuntura, dieta e exercícios ajudam no combate à artrite reumatoide

Acupuntura, ajustes na dieta e prática de exercícios físicos estão entre as opções indicadas para complementar o tratamento tradicional da doença autoimune, indica estudo espanhol.

 postado em 05/07/2016 06:00 / atualizado em 05/07/2016 07:37
 Isabela de Oliveira /Correio Braziliense

O diagnóstico de uma doença crônica e sem cura é, inicialmente, assustador. No entanto, uma vez que o paciente supera o choque inicial, começa a buscar formas de estabelecer uma convivência amigável com a acompanhante indesejável. Além dos tratamentos clássicos, cada vez mais pessoas buscam alívio na medicina complementar, que, segundo pesquisadores da Universidade do País Basco, na Espanha, oferece alternativas interessantes ao tratamento adicional da artrite reumatoide (AR).

Na revista Reumatologia Clínica, equipe liderada por Juan Antonio Castellano Cuesta fez uma vasta revisão da literatura científica para saber quais alternativas ao tratamento tradicional (veja arte) oferecem os melhores benefícios para o tratamento da AR, doença crônica e autoimune que afeta cerca de 1% da população e é mais comum em mulheres de 30 a 50 anos. Pode parecer contraditório, mas exercícios físicos foram cotados pelos espanhóis como uma das estratégias mais benéficas para reduzir o risco de fratura e perda de densidade mineral óssea, característicos da doença.

Acompanhadas por um profissional, as práticas foram as mais eficientes para o aumento da massa muscular, da força e da atividade neuromuscular, sem prejudicar as juntas. Rodrigo Aires Corrêa Lima, coordenador de Reumatologia da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), explica que, além de combater os efeitos óbvios da AR, os exercícios inibem o processo inflamatório crônico que libera citocinas. Essas substâncias inflamatórias produzidas pelas células agem negativamente nas placas de colesterol das artérias, aumentam o risco para a osteoporose e induzem diretamente a atrofia da musculatura, processo chamado sarcopenia.

Outro efeito estudado foi a influência positiva dos exercícios físicos no sistema imunitário, que é hiperativo na AR e gera inflamação constante das articulações. Dependendo das comorbidades, além do grau de limitação de cada paciente, outras especialidades como terapia ocupacional podem ser necessárias para que as atividades sejam seguras e adequadas às limitações individuais. O médico do esporte Getúlio Bernardo Morato Filho, professor do curso de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), completa que as atividades físicas são importantes também para a saúde mental. “Elas ativam a produção de opioides endógenos, que melhoram a analgesia e promovem a sensação de bem-estar. Atividades em grupo favorecem o humor e diminuem sintomas depressivos associados à presença de doenças crônicas”, explica.


Etiqueta, Postura e Boas Maneiras para Príncipes e Princesas


Justiça do DF decidirá hoje o impasse entre metroviários e empresa

Constantes paralisações da categoria e de rodoviários, problemas nos ônibus e obstáculos jurídicos na licitação do sistema: os 550 mil usuários que precisam diariamente da estrutura vivem sob risco de faltas, atrasos e desconfortos.

 postado em 05/07/2016 06:00 / atualizado em 05/07/2016 07:44
 Flávia Maia , Nathália Cardim / Thiago Soares


Impasse no metrô: Justiça decidirá o futuro da paralisação que faz os trens não rodarem fora do horário de pico e piora a situação
A greve do Metrô-DF tem um dia decisivo. Sem negociação entre a empresa e os empregados, caberá à Justiça a resolução do impasse. A reunião ocorre hoje às 9h, no Tribunal Regional do Trabalho. A paralisação dura 22 dias e é uma das mais longas da história. De um lado, os metroviários pedem correção da inflação, convocação de aprovados no último concurso e melhorias nas condições de trabalho. Em contrapartida, a companhia oferece a prorrogação da validade do certame para 2018 e diz que não pode chamar os concursados nem dar o reajuste pedido para não exceder gastos públicos, que estão no limite prudencial previsto em lei.

Na manhã de ontem, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários (SindiMetrô-DF) ofereceu uma contraproposta: a redução de jornada para 30 horas e o fim do funcionamento dos trens aos domingos. “Se, durante o julgamento do dissídio, eles se posicionarem em relação a nossa proposta, realizaremos uma assembleia esta noite para avaliar a situação”, informou o diretor Ronaldo Amorim. A direção do Metrô se mostrou pouco receptiva aos termos expostos pelos metroviários. “A contraproposta é absurda. Por isso, infelizmente, vai caber à Justiça a decisão sobre a greve”, alertou Marcelo Dourado, diretor do Metrô-DF.

O conflito entre trabalhadores e empresa não é o único. Motoristas e cobradores da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) também estão de braços cruzados. A categoria pede 30% de reajuste salarial e 54% de aumento no vale-alimentação. “Assim como o Metrô, não há o que ser feito no caso da TCB. As duas são empresas públicas e o GDF está no limite prudencial”, explica Marcos Dantas, secretário de Mobilidade. As paralisações constantes no transporte coletivo mostram a fragilidade do sistema, o que gera uma cidade sem movimento. Por dia, segundo a Companhia de Planejamento do DF, 550 mil pessoas se locomovem para o Plano Piloto. Assim, qualquer peça que trave tem repercussão na rotina de milhares de pessoas. Por isso, o acordo entre rodoviários e patrões, no domingo, foi um alívio para quem usa o serviço.

Embora o modo coletivo seja o principal mote da política de mobilidade local, os passageiros só têm reclamações. São linhas de ônibus que não cumprem horários, coletivos que não chegam a todos os endereços da cidade e falta de um sistema integrado. Fora a insegurança jurídica de um processo de licitação de ônibus que está sendo questionado na Justiça.O resultado é o uso cada vez mais constante do veículo próprio para a locomoção, gerando engarrafamentos. Embora o país passe por uma crise econômica, a frota do DF não deixou de crescer. Até mesmo as opções de transporte individual enfrentam problemas — o serviço de táxi deixa a desejar e o Uber precisa de regulamentação.

De olho na qualidade do serviço de transporte coletivo, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) obrigou o GDF a entregar um plano de ação até 31 de julho. Prazo que o Executivo promete cumprir.  “O sistema atual é muito frágil. O poder público ainda não tem o controle adequado dos gastos e coloca dinheiro no escuro, sem saber como está sendo usado. Tivemos avanços importantes, mas não na intensidade e no prazo que queríamos”, finaliza Paulo César Marques, doutor em transportes e professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília.

Fazendinha JK, última morada de Juscelino, será reaberta ao público

O imóvel fica em Luziânia, abriga tesouros históricos e é mantido como na época do ex-presidente e de dona Sarah.

 postado em 04/07/2016 06:01 - Correio Braziliense


Uma relíquia da história e da arquitetura nacional está em reforma para ser reaberta ao público, após quase cinco anos fechada. Última moradia do ex-presidente Juscelino Kubitschek, morto em 1976 em um acidente automobilístico, a Fazendinha JK receberá convidados em uma festa programada para setembro, quando o antigo dono faria 114 anos. O imóvel conserva todos os móveis, artigos pessoais e itens de decoração de quando a família do político vendeu a propriedade, em 1984, a um ex-deputado paranaense, aliado dele. Além disso, localizada em Luziânia, distante 13km do centro da cidade goiana e a 60km de Brasília, a residência é a única obra de Oscar Niemeyer na zona rural.

Juscelino comprou o imóvel em 1972, após ter o mandato cassado pela ditadura militar e de ser proibido de entrar em Brasília. Queria um lugar onde pudesse passar os dias, reunir os amigos e, de lá, ao entardecer, ver as luzes da capital que ergueu no Planalto Central. Encantou-se com a Fazenda Santo Antônio da Boa Vista. Decidiu comprá-la e a apelidou de fazendinha. Virou a Fazendinha JK. Ali, ele se tornou produtor rural. Usou modernas práticas de irrigação. Plantou soja, arroz, café, eucalipto, na intenção de provar que o solo do cerrado era fértil.

Quando JK adquiriu a propriedade, ela tinha 310 alqueires e nenhuma moradia. O casarão só seria inaugurado em 12 de setembro de 1974. No quintal, o ex-presidente costumava reunir os amigos para almoçar ao redor de uma mesa de pedra. Na sala de jogos e na discoteca, Juscelino organizava festas regadas a pinga e embaladas por violeiros. A mesa de pôquer, com 11 cadeiras, continua intacta. As prateleiras são enfeitadas por presentes, como uma porcelana japonesa e uma licoeira com os traços do Palácio do Alvorada.
Mineira e Moderna
A construção é a única obra assinada por Oscar Niemeyer em área rural: JK e a família compraram a propriedade em 1972, depois de ele ter o mandato cassado pela ditadura
Com janelas grandes, o casarão parece uma antiga casa de fazenda mineira, mas com características modernas de Niemeyer. “Como Juscelino havia sido cassado pela ditadura e não tinha dinheiro algum, ela foi construída com doações de amigos. Por isso, é feita de materiais baratos, como o piso de ardósia da varanda. No entanto, a pedido de Niemeyer, a ardósia foi colocada como uma obra de arte, um jogral”, ressalta uma das administradoras da propriedade, Rosana de Queiroz Servo, 48 anos. As grossas paredes de concreto também receberam um tratamento artístico. Com uma intervenção em baixo-relevo, ela ficou parecendo ser feita de tijolo. Todo o exterior é pintado nas cores branca e azul.