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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Aeroporto JK supera Congonhas e Galeão em número de passageiros

Investimentos de R$ 1,2 bilhão e redução de impostos sobre combustíveis alçam o terminal de Brasília à segunda colocação em movimento. Companhias internacionais querem ampliar voos; rede de hotéis planeja se instalar no local
 Correio Braziliense

Publicação: 08/08/2014 06:00 Atualização:
"A nova estrutura atraiu 206 novos voos em um ano e consolidou o terminal como um hub, facilitado pela localização estratégica de Brasília" Alysson Paolinelli, presidente da Inframérica
A localização estratégica da capital federal, no centro do país, e vantagens fiscais alçaram o aeroporto de Brasília à vice-liderança do mercado em movimentação de passageiros. No primeiro semestre do ano, mais de 8,6 milhões de pessoas passaram pelo local, número 13% superior ao do mesmo período de 2013. Foi a maior alta entre todos os terminais brasileiros, o que permitiu a ultrapassagem de Congonhas e Galeão, ficando atrás apenas de Guarulhos. A nova condição já começa a atrair investimentos ao sítio aeroportuário e promete dar impulso à economia do Distrito Federal.

A consolidação como o maior centro de distribuição de rotas do país, o chamado hub, ajudou no salto do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Do total de passageiros entre janeiro e junho, quase 4 milhões estavam em conexões domésticas, 21% a mais do que nos primeiros seis meses do ano passado. A expectativa é fechar o ano com uma movimentação total de 18 milhões de viajantes.

Na avaliação de Alysson Paolinelli, presidente da Inframérica, empresa que administra o JK, isso só foi possível graças ao investimento de R$ 1,2 bilhão em obras de reforma e ampliação, com a inauguração de dois píeres com 29 pontes de embarque e aumento de 11 para 80 operações comerciais, entre lojas e serviços. “A nova estrutura permite que o passageiro se desloque de um avião para o outro com mais conforto. Isso atraiu 206 novos voos em um ano e consolidou o terminal como um hub, facilitado pela localização estratégica de Brasília”, comentou.

Todas as companhias aéreas brasileiras aproveitam essa vantagem geográfica, mas o recente aumento de voos foi motivado, também, por um incentivo fiscal. Paolinelli ressaltou que o governo do Distrito Federal reduziu a alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível para abastecer aviões, de 25% para 12%.

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