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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Filha de Charlie Chaplin, Geraldine passeia por Brasília com o Correio

Fonte: Correio Braziliense

Homenageada em festival que começou ontem, a atriz conheceu a cidade cujas fotografias marcam seu imaginário desde a adolescência




Quando completou 17 anos, Geraldine Chaplin foi para Londres passar um ano como au pair, um intercâmbio no qual se trabalha em troca de hospedagem. Foi recebida por uma família polonesa cujo chefe era fascinado por Brasília. Era 1961 e a capital brasileira não contava nem um ano de vida. “Ele devia ser um arquiteto ou algo assim. E me dizia: ‘você acha que é nova, mas nunca vai ser tão nova quanto Brasília. Você pode morrer nova, mas nunca tão nova quanto Brasília’”, conta a atriz, filha de Charlie Chaplin e convidada homenageada no 3º Brasília International Film Festival (BIFF), que teve início ontem à noite no Cine Brasília. “Todos os anos, no dia 21 de abril, eles faziam uma festa regada a vodca e samba em homenagem à cidade”.

A capital ficou grudada no imaginário da então garota. Naquele início de década de 1960, a utopia representada pela “loucura” de JK pautava muitas conversas, e as fotografias ajudaram Geraldine a construir uma imagem da cidade. Quando passeou pelo Palácio da Alvorada, pela Catedral e pelo Memorial JK, ontem à tarde, ela entendeu o fascínio do polonês e percebeu o próprio encanto moldado ao longo de anos. “É como Veneza. Você vê fotos, imagina e, um dia, vê de verdade. E é igual às fotos.”

Geraldine passeou pela capital na tarde de ontem com a equipe do Correio. Não se importou com o calor de 34ºC nem com a secura. “Adoro o calor, e Madri é muito mais quente no verão”, reparou. A atriz mora parte do ano na cidade espanhola, parte na Suíça. Na casa na Espanha que divide com o marido, o cineasta chileno Patricio Castillo, ao qual chama de Papito, cultiva uma palmeira dada de presente por Raul Castro e um pé de limões cubanos. O calor, portanto, é algo que o casal aprecia.



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