Translate

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Consumidores dão dicas de como reduzir o gasto com energia elétrica

Enfim, governo recomenda a população que passe a economizar eletricidade para suportar tarifas mais caras.

 postado em 15/01/2015 07:32

Modelo de uso racional de eletricidade e água,
o corretor de imóveis Pedro Roberto de Oliveira
 exibe orgulhoso o resultado dos esforços,
enquanto Cleoni Soares Silva
confessa ter dificuldade em conseguir baixar as despesas
O governo finalmente mudou o discurso e já admite a necessidade de o país racionalizar o consumo de energia. Ontem, após reunião no Ministério do Planejamento, o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, recomendou aos brasileiros que poupem eletricidade. O gesto, contudo, chegou tarde. Com a escalada das tarifas no ano passado e o aumento de mais de 30% previsto para 2015, o consumidor já foi obrigado a adotar medidas para consumir menos.

Braga garantiu que os reajustes da conta de luz este ano ficarão abaixo de 40% e que não há risco de racionamento. Porém, reconheceu a importância de economizar energia e que o governo está trabalhando para melhorar a eficiência energética em vários setores. “Temos muita ineficiência dentro e fora do lar”, disse.
Questionado se este é o momento de o consumidor começar a poupar, o ministro concordou. “Se pudermos controlar isso, ajuda para que tenhamos eficiência energética e redução de gastos. Isso, obviamente, impacta positivamente na tarifa. Não é racionamento. A energia existe, mas é cara. O setor elétrico é vítima da hidrologia, com estoque menor de água nos reservatórios”, explicou.

O governo reluta em promover um plano nacional de racionalização, limitando-se a recomendar a redução do consumo. Nesse sentido, especialistas sugerem medidas simples para amenizar o aumento das tarifas, que consumidores assustados com os recentes reajustes já começam a adotar. Para o advogado especialista em energia elétrica Guilherme Schmidt, do escritório L.O. Baptista - SVMFA, a solução para não pagar caro é mesmo “incentivar o uso inteligente e evitar consumo desnecessário”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário