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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Polícia Civil de Goiás diz que suspeito detido admitiu 39 mortes

Vigilante está detido na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídio, em caráter temporário. Em sua casa foram apreendidos um revólver e uma motocicleta

Publicação: 15/10/2014 18:14 Atualização:

A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (15/10), que um homem detido em Goiânia (GO), no início da noite dessa terça-feira (14/10), confessou ter assassinado várias mulheres, moradores de rua e travestis ao longo dos últimos meses. Embora ainda esteja apurando a veracidade da confissão, a Polícia Civil adiantou que o vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, 26 anos, admitiu ter matado 39 pessoas. Segundo o próprio suspeito, entre as vítimas estão oito das 15 mulheres assassinadas em circunstâncias parecidas, a partir de janeiro deste ano, na capital do estado.

Morador de Goiânia, o vigilante está detido na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídio, em caráter temporário. Em sua casa foram apreendidos um revólver e uma motocicleta. Identificado como suspeito graças a imagens registradas por várias câmeras de segurança, Rocha vinha sendo investigado há mais de um mês.

Em sua página no Facebook, o governador Marconi Perillo confirmou a prisão do suposto serial killer. Por volta das 9h30, Perillo comentou que havia sido informado da prisão “do assassino de mulheres e moradores de rua” ainda de madrugada, após Rocha ter confessado os crimes.

“Nunca tive dúvidas de que a investigação [policial] iria esclarecer esses crimes que afrontaram a tranquilidade e a integridade das famílias goianas”, escreveu o governador. “Sei que isso não preenche a lacuna deixada pela morte de pessoas queridas, mas serve de conforto aos familiares e à sociedade. Que a Justiça seja feita o mais rápido possível”.

Esta tarde, Perillo, o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, e os delegados que estão à frente do caso reuniram-se com cerca de 40 parentes de vítimas no Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual.

A Agência Brasil ainda não conseguiu contato com o advogado do suspeito detido.

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