Por causa da greve da Polícia Civil, pessoas que sofreram na mão de assaltantes dentro de um coletivo na Via Estrutural não conseguem fazer o B.O. na 8ª DP
Correio Braziliense
Publicação: 22/10/2014 20:25 Atualização:
Devido à greve da Polícia Civil, um grupo de pessoas que sofreu um assalto dentro de um ônibus em Taguatinga, no início da noite de ontem (21/10), não conseguiu registrar a ocorrência do crime.
Uma vítima, que preferiu não se identificar, conta que o trio de assaltantes entrou no coletivo na terceira parada após ao Shopping JK. Inicialmente, um dos suspeitos apenas observava os passageiros. Após o posto da Polícia Militar da Via Estrutural, um dos comparsas anunciou o assalto.
Os três exigiram silêncio e começaram a tomar celulares e carteiras dos passageiros. Segundo testemunhas, alguns tentaram esconder os aparelhos, mas, flagrados pelos assaltantes, foram agredidos verbal e fisicamente. "Eles diziam que não queriam machucar ninguém, mas quando as pessoas tentavam esconder as coisas, batiam na cabeça com o revólver", lembra uma das vítimas.
Tapas na cara, socos nas costas e na barriga e xingamentos preencheram os momentos de terror dos passageiros dentro do ônibus. "Foi uma atrocidade. Quando chegaram perto de mim, colocaram a arma no meu rosto. Eu não estava com celular, mas eles acharam que eu estava mentindo”, conta a mesma testemunha. Perto da Cidade Estrutural, os assaltantes exigiram que o motorista diminuísse a velocidade e desceram, dando um tiro no chão antes de fugirem.
Uma vítima, que preferiu não se identificar, conta que o trio de assaltantes entrou no coletivo na terceira parada após ao Shopping JK. Inicialmente, um dos suspeitos apenas observava os passageiros. Após o posto da Polícia Militar da Via Estrutural, um dos comparsas anunciou o assalto.
Os três exigiram silêncio e começaram a tomar celulares e carteiras dos passageiros. Segundo testemunhas, alguns tentaram esconder os aparelhos, mas, flagrados pelos assaltantes, foram agredidos verbal e fisicamente. "Eles diziam que não queriam machucar ninguém, mas quando as pessoas tentavam esconder as coisas, batiam na cabeça com o revólver", lembra uma das vítimas.
Tapas na cara, socos nas costas e na barriga e xingamentos preencheram os momentos de terror dos passageiros dentro do ônibus. "Foi uma atrocidade. Quando chegaram perto de mim, colocaram a arma no meu rosto. Eu não estava com celular, mas eles acharam que eu estava mentindo”, conta a mesma testemunha. Perto da Cidade Estrutural, os assaltantes exigiram que o motorista diminuísse a velocidade e desceram, dando um tiro no chão antes de fugirem.
Um grupo de pessoas, acompanhado do motorista, se dirigiu até a 8ª Delegacia de Polícia para registrar a ocorrência. Algumas, inclusive, haviam perdido os documentos durante o assalto. As vítimas, no entanto, foram informadas de que a polícia estava em greve e a ocorrência não poderia ser registrada.
A reportagem tentou entrar em contato com a 8ª DP e com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), mas não obteve resposta.
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