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terça-feira, 8 de julho de 2014

Comum no inverno, síndrome do olho seco é marcada por coceira e irritação

Os casos estão aumentando devido ao uso de computadores, segundo especialistas

Correio Braziliense







Belo Horizonte - O inverno está aí e a maioria se preocupa com as doenças respiratórias, bem comuns nesta época do ano. Baixa umidade do ar, concentração de poluentes e clima seco levam a quadros de gripe, resfriado, amigdalite etc. Atentas a essas enfermidades, as pessoas esquecem dos olhos, que também sofrem com a temperatura em queda. Entre os inúmeros problemas e preocupações que afetam a visão, está a síndrome do olho seco — patologia causada por diferentes formas de desequilíbrio na fisiologia e nas defesas externas oculares, produzindo um filme lacrimal instável quando o órgão está aberto.

“Há uma mudança na alteração da superfície ocular e o paciente começa a ter desconforto”, explica Márcia Reis Guimarães, chefe do Departamento da Qualidade de Visão e Visão de Cores do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, em Belo Horizonte. Ela explica que os casos de síndrome do olho seco estão aumentando devido ao uso de computadores, pois as pessoas piscam menos por estarem mais concentradas e mantendo uma fixação prolongada. Em média, nós piscamos 15 vezes por minuto. Diante do equipamento, o número cai para cinco.

No olho normal, um filme lacrimal dura cerca de sete segundos. Depois disso, começa a haver a evaporação, formando ilhas de quebra na lágrima que devem ser recobertas pela renovação do filme lacrimal. “O olho resseca, pisca e busca a lágrima para recobri-lo e refazer esse filme. Se não houver um piscar adequado, a lágrima, responsável pela manutenção do filme lacrimal, não se espalha pela superfície ocular e o olho fica seco”, explica Guimarães. 

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