Alta pode ser maior se governo não cobrir dívida de R$ 3 bilhões
Correio Braziliense
Publicação: 18/07/2014 08:30 Atualização:
Os consumidores devem preparar o bolso. A Companhia Energética de Brasília (CEB) pediu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que as contas de luz de seus clientes sejam reajustadas em 23% no mês que vem, quando haverá a revisão tarifária prevista em contrato. O aumento, contudo, poderá ser maior, caso o governo não encontre uma solução para cobrir um novo rombo no caixa das distribuidoras, agora estimado em R$ 3 bilhões. Outras 15 empresas estão sujeitas ao mesmo problema. O prazo final para acertar esse rombo acaba em 31 de julho.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, deixou claro que a diferença entre o que é necessário para aliviar o caixa das concessionárias e a medida de socorro a ser anunciada irá para a conta dos consumidores, a começar pelas próximas empresas que têm direito às revisões anuais. O governo sinalizou que está negociando para conseguir um novo empréstimo às distribuidoras, expostas ao alto preço da energia no mercado livre e a dívidas decorrentes do represamento bilionário de tarifas.
Ontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que, em vez de R$ 2 bilhões, o financiamento poderá chegar a R$ 3 bilhões. Ele admitiu a possibilidade de o dinheiro extra vir de um aditivo ao empréstimo realizado por um pool de bancos. Os R$ 11,2 bilhões captados foram suficientes apenas para cobrir o rombo das companhias de janeiro a abril.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, deixou claro que a diferença entre o que é necessário para aliviar o caixa das concessionárias e a medida de socorro a ser anunciada irá para a conta dos consumidores, a começar pelas próximas empresas que têm direito às revisões anuais. O governo sinalizou que está negociando para conseguir um novo empréstimo às distribuidoras, expostas ao alto preço da energia no mercado livre e a dívidas decorrentes do represamento bilionário de tarifas.
Ontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que, em vez de R$ 2 bilhões, o financiamento poderá chegar a R$ 3 bilhões. Ele admitiu a possibilidade de o dinheiro extra vir de um aditivo ao empréstimo realizado por um pool de bancos. Os R$ 11,2 bilhões captados foram suficientes apenas para cobrir o rombo das companhias de janeiro a abril.
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