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terça-feira, 22 de abril de 2014

Sem acordo e com liminar da Justiça, greve do metrô já dura 18 dias

Apenas dos 12 dos 24 trens operam em horários de pico
 Correio Braziliense

Publicação: 22/04/2014 10:35 Atualização: 22/04/2014 14:14

Mesmo após o feriado da semana santa, as ações da Justiça para resolver a situação do Metrô-DF continuam em andamento e sem decisões. Os usuários do transporte que voltaram ao trabalho nesta terça-feira (22/4) enfrentaram mais um dia de trens lotados. Na última quinta-feira (18/4), uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho obrigou 50% do funcionamento do metrô, mas ainda assim os passageiros encontram dificuldades para embarcar. A greve já dura 18 dias.
Segundo a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), apenas 12 dos 24 trens operam em horários de pico, das 6h às 8h45 e de 16h45 às 20h15. Fora desses intervalos, apenas oito trens operam para o transporte de passageiros. Segundo o Sindicato dos Metroviários, 30% dos funcionários continuam a trabalhar. O TRT reitera que quem descumprir a decisão pagará uma multa de R$ 50 mil por dia. Segundo o desembargador André Damasceno, novas decisões podem ser tomadas nos próximos dias.
Nesta terça-feira (22/4), o TRT advertiu a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) sobre a necessidade de respeitar a jornada de trabalho de seis horas dos pilotos dos trens, durante o movimento grevista dos metroviários. O presidente do TRT, desembargador André Damasceno, destacou que a jornada de trabalho dos profissionais não pode ser ampliada no período da paralisação.
O governador Agnelo falou sobre a greve durante um evento de entrega de vans na última quarta-feira (16/4). “Quem insistir em continuar com a greve terá o ponto cortado. Quem insiste em fazer isso não tem comprometimento com a sociedade. Esse é um serviço essencial. Até a Justiça mandou que o serviço volte", disse o governador, referindo-se a determinação do Tribunal Regional do Trabalho que solicitou a volta de 50% dos trens.
A categoria reivindica, principalmente, a correção das distorções salariais do plano de carreira, redução de jornada de oito para seis horas, reajuste salarial de 10% para todos os empregados, implantação do plano de previdência, além de mais segurança. Outra demanda dos trabalhadores é a implantação do plano de previdência.

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