Segundo a Secretaria de Saúde, todos os centros e postos de saúde vão disponibilizar vacinas à população
Correio Braziliense
Publicação: 22/04/2014 10:46 Atualização: 22/04/2014 11:14
Começa nesta terça-feira (22/4) a campanha nacional de vacinação contra a gripe, promovida pelo Ministério da Saúde. Em Brasília, a ação tem início somente nesta quarta-feira (23/4). De acordo com a Secretaria de Saúde, um atraso na entrega das doses provocou o adiamento. A meta estabelecida pelo órgão é imunizar 80% da população considerada de risco. São 603.867 pessoas só no Distrito Federal. Em todo o Brasil, 49,6 milhões. No próximo sábado, dia da mobilização nacional, 154 postos funcionarão das 8h às 17h para atender os que não conseguiram comparecer aos centros de saúde durante a semana.
A fotógrafa Alice Souza, 26 anos, levará a filha Luísa Souza, 2, para ser imunizada. Será a primeira vacina contra a gripe da menina. Segundo a mãe, a criança está em dia no calendário de vacinação. “Acho a vacina importante porque acredito que é um método de estimulação do sistema imunológico. A Luísa sempre recebeu todas as imunizações no prazo e nunca teve problemas de saúde. A imunidade dela é ótima”, conta Alice. “Nenhuma mãe quer ver o filho doente, principalmente se ele é parte do grupo de risco. Faço o possível para ela não adoecer. Se a vacina é uma forma de prevenção, então, é o certo a fazer”, completa.
O pneumologista Celso Silva alerta para o fato de a gripe ser uma virose e, por isso, não ter cura, apenas tratamento de sintomas. “O pessoal, especialmente o dos grupos de risco, deve levar essa vacina bastante a sério. Vai prevenir a pessoa de ter uma doença sem tratamento específico”, explica o especialista. Celso chama a atenção ainda para a relação da gripe contra outros males. “Em alguns casos, a gripe pode levar a outras enfermidades, como a pneumonia pneumocócica, causada por bactéria e altamente letal. Pessoas com a imunidade baixa e qualquer doença que pode ser agravada pela gripe, como um linfoma, devem correr para os postos ou os centros de saúde”, alerta.
Idoso
O professor Edvaldo Cabral, 67 anos, se programou para receber aderir à campanha do Ministério da Saúde. Assim que completou 60 anos e entrou para um dos grupos considerados de risco pelo Ministério da Saúde (leia Mobilização), ele se imunizou contra a gripe pela primeira vez.
Desde então, o educador fica atento às datas da vacinação contra a doença para evitar qualquer tipo de perigo, pois acredita ser o único jeito eficiente de não deixar o vírus influenza comprometer a saúde dele. “Nunca perco uma campanha. É mais eficiente e mais seguro ficar imunizado. Tomo a vacina desde que completei os 60 anos e nunca mais tive gripe”, comemora Edvaldo.
Mobilização
Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), todos os centros e postos de saúde vão disponibilizar vacinas à população. Confira os grupos de risco:
» Crianças entre 6 meses e 5 anos
» Trabalhadores da área de saúde
» Gestantes
» Mulheres que pariram nos últimos 30 dias
» Idosos
» Pessoas com comorbidades (pessoas com doenças que podem ser agravadas por causa da gripe)
» Detentos e funcionários do sistema prisional
» Povos indígenas
A fotógrafa Alice Souza, 26 anos, levará a filha Luísa Souza, 2, para ser imunizada. Será a primeira vacina contra a gripe da menina. Segundo a mãe, a criança está em dia no calendário de vacinação. “Acho a vacina importante porque acredito que é um método de estimulação do sistema imunológico. A Luísa sempre recebeu todas as imunizações no prazo e nunca teve problemas de saúde. A imunidade dela é ótima”, conta Alice. “Nenhuma mãe quer ver o filho doente, principalmente se ele é parte do grupo de risco. Faço o possível para ela não adoecer. Se a vacina é uma forma de prevenção, então, é o certo a fazer”, completa.
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| "Nenhuma mãe quer ver o filho doente, principalmente se ele é parte do grupo de risco. Faço o possível para ela não adoecer. Se a vacina é uma forma de prevenção, então, é o certo a fazer", diz Alice Souza, 26 anos, com a filha Luísa |
O pneumologista Celso Silva alerta para o fato de a gripe ser uma virose e, por isso, não ter cura, apenas tratamento de sintomas. “O pessoal, especialmente o dos grupos de risco, deve levar essa vacina bastante a sério. Vai prevenir a pessoa de ter uma doença sem tratamento específico”, explica o especialista. Celso chama a atenção ainda para a relação da gripe contra outros males. “Em alguns casos, a gripe pode levar a outras enfermidades, como a pneumonia pneumocócica, causada por bactéria e altamente letal. Pessoas com a imunidade baixa e qualquer doença que pode ser agravada pela gripe, como um linfoma, devem correr para os postos ou os centros de saúde”, alerta.
Idoso
O professor Edvaldo Cabral, 67 anos, se programou para receber aderir à campanha do Ministério da Saúde. Assim que completou 60 anos e entrou para um dos grupos considerados de risco pelo Ministério da Saúde (leia Mobilização), ele se imunizou contra a gripe pela primeira vez.
Desde então, o educador fica atento às datas da vacinação contra a doença para evitar qualquer tipo de perigo, pois acredita ser o único jeito eficiente de não deixar o vírus influenza comprometer a saúde dele. “Nunca perco uma campanha. É mais eficiente e mais seguro ficar imunizado. Tomo a vacina desde que completei os 60 anos e nunca mais tive gripe”, comemora Edvaldo.
Mobilização
Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), todos os centros e postos de saúde vão disponibilizar vacinas à população. Confira os grupos de risco:
» Crianças entre 6 meses e 5 anos
» Trabalhadores da área de saúde
» Gestantes
» Mulheres que pariram nos últimos 30 dias
» Idosos
» Pessoas com comorbidades (pessoas com doenças que podem ser agravadas por causa da gripe)
» Detentos e funcionários do sistema prisional
» Povos indígenas
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