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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

GDF prepara ação contra mosquito da dengue na capital e no Entorno

A Secretaria de Saúde se reunirá com representantes de Santo Antônio do Descoberto para definir ações de combate à dengue, ao zika vírus e à febre chikungunya.

postado em 12/01/2016 15:04  - Correio Braziliense

O combate ao Aedes aegypti deverá ser intensificado nos próximos dias. Nesta quarta-feira (13/1), a Secretaria de Saúde vai se reunir com representantes da Prefeitura de Santo Antônio do Descoberto para traçar um plano de ação entre as duas cidades. Autoridades sanitárias temem um surto de zika vírus, dengue e febre chikungunya na região. Amanhã, o GDF divulgará Boletim Epidemiológico com os mais recentes números dos casos dessas doenças na capital federal com os primeiros casos de 2016. 

O município goiano, distante 40km de Brasília, tem três notificações de zika vírus e 9% do território está infestado pelo mosquito. No DF, duas grávidas estão com a infecção. A taxa de infestação atual da cidade deve ser divulgada em meados de fevereiro, segundo a Secretaria de Saúde. Até o momento 20 mil casas receberam a vista da vigilância epidemiológica. Ao todo, 10,3 mil pacientes tiveram o diagnóstico de dengue confirmado em 2015.

Na edição de hoje, o Correio mostrou que, há duas décadas, o Aedes avançou pela capital federal. Em 1996, começaram a ser registrados os primeiros casos de dengue e febre amarela na cidade. Na época, a Secretaria de Saúde atribuiu a Santo Antônio do Descoberto o desencadeamento da epidemia. 

O mais recente surto de dengue confirmado pelo Executivo local ocorreu em 2013. Naquele ano, a doença atingiu mais de 12 mil pessoas. Os casos aumentaram 733% na época. As chuvas acentuam a problemática. E o medo das autoridades sanitárias é que ocorra uma explosão ainda maior de mosquitos este ano. “O nosso maior trabalho é o da educação sanitária e de conscientizar a população do risco coletivo. Queremos promover uma mudança de hábito nos moradores. Apenas uma fêmea é capaz de produzir 280 ovos”, explica o diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Divino Valero Martins.

Cento e quarenta homens do Exército, 30 do Corpo de Bombeiros, além de agentes da Vigilância Ambiental e servidores das administrações regionais, começaram ontem a vistoriar o Lago Norte, o Lago Sul, a Asa Norte, a Asa Sul, o Varjão e Águas Claras.

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