Segundo o Inmet, tendência é que as precipitações cheguem a ultrapassar a média do período durante a estação. "Super El Niño" deve perder força durante o outono.
postado em 12/01/2016 11:20 / atualizado em 12/01/2016 14:19 - Correio Braziliense
Céu nublado será predominante no verão da capital federal |
Depois de um ano marcado por seca e baixas umidades, grande parte por conta do fenômeno climático El Niño, o verão brasiliense em 2016 deve ser marcado por chuvas mais regulares do que o habitual. A média de precipitações de janeiro a março é de 630mm, volume considerado normal segundo a previsão climatológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No entanto, com a ação do El Niño no planeta, esses níveis podem ser ultrapassados. Mesmo nessas condições, o órgão garante que a média de chuvas se manterá normal.
Os meteorologistas acreditam que o “Super El Niño” deve perder força durante o outono, que começa na segunda quinzena de março, mas os efeitos continuarão a ser sentidos por mais alguns meses. Ele afeta o Brasil desde o início de 2015 e atingiu o ápice entre os meses de outubro e dezembro, classificado entre os três mais fortes das últimas três décadas. De acordo com o Inmet, os eventos semelhantes em termos de intensidade aconteceram entre 1982 e 1983 e entre 1997 e 1998.
Embora os especialistas digam que os efeitos do El Niño no planalto central não tenham sido muito evidentes, o período de seca no DF foi sensivelmente agravado. A mistura de altas temperaturas e baixas umidades castigou a população até o fim do ano, com chuvas fortes em curtos períodos de tempo. Nos últimos três meses de 2015 choveu apenas metade do que era esperado para o período no Distrito Federal, segundo o Inmet. Em outubro, os brasilienses amargaram a umidade em queda constante, quando foi registrada a temperatura recorde de 36,8°C. Novembro foi considerado o mês mais quente em 47 anos, quando foram analisados três picos de altas temperaturas só nos primeiros 13 dias do mês.
Embora os especialistas digam que os efeitos do El Niño no planalto central não tenham sido muito evidentes, o período de seca no DF foi sensivelmente agravado. A mistura de altas temperaturas e baixas umidades castigou a população até o fim do ano, com chuvas fortes em curtos períodos de tempo. Nos últimos três meses de 2015 choveu apenas metade do que era esperado para o período no Distrito Federal, segundo o Inmet. Em outubro, os brasilienses amargaram a umidade em queda constante, quando foi registrada a temperatura recorde de 36,8°C. Novembro foi considerado o mês mais quente em 47 anos, quando foram analisados três picos de altas temperaturas só nos primeiros 13 dias do mês.
Extremo
O El Niño é um fenômeno climático ligado ao aquecimento do Oceano Pacífico que pode causar fortes chuvas ou seca. O Inmet explica que, basicamente, ele apresenta dois extremos no Brasil: chuvas abaixo da média em parte das regiões Norte e Nordeste e acima da média na Região Sul podendo se estender até os estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo. O El Niño não tem um ciclo regular, podendo retornar em períodos que variam de 1 a 7 anos.
Altas temperaturas
As previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) também reforçam que o El Niño continuará a influenciar o clima do país no primeiro trimestre, com maior probabilidade de temperaturas acima da média em quase todo o território brasileiro, principalmente no Nordeste. A nota técnica mais recente do órgão, mostra a “persistência da condição de aquecimento em praticamente todo o Oceano Pacífico Equatorial de janeiro a março deste ano”.
O El Niño é um fenômeno climático ligado ao aquecimento do Oceano Pacífico que pode causar fortes chuvas ou seca. O Inmet explica que, basicamente, ele apresenta dois extremos no Brasil: chuvas abaixo da média em parte das regiões Norte e Nordeste e acima da média na Região Sul podendo se estender até os estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo. O El Niño não tem um ciclo regular, podendo retornar em períodos que variam de 1 a 7 anos.
Altas temperaturas
As previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) também reforçam que o El Niño continuará a influenciar o clima do país no primeiro trimestre, com maior probabilidade de temperaturas acima da média em quase todo o território brasileiro, principalmente no Nordeste. A nota técnica mais recente do órgão, mostra a “persistência da condição de aquecimento em praticamente todo o Oceano Pacífico Equatorial de janeiro a março deste ano”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário