A iniciativa tem como objetivo reverter os maus resultados do ano passado
Correio Braziliense
Publicação: 12/03/2014 06:01 Atualização: 12/03/2014 07:20
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A servidora pública Marilúcia Lourenço gostou das ofertas: "Fiquei surpresa ao pesquisar os preços. Eles estão realmente muito atrativos" |
Com o mau momento vivido pelo varejo, o comércio estendeu a queima de estoque, que normalmente termina em fevereiro, para atrair os consumidores. Quem caminha pelos shoppings do Distrito Federal encontra letreiros remanescentes que anunciam descontos de até 70%. Após um ano inteiro de resultados aquém do esperado no crescimento das vendas, o setor espera que a Copa do Mundo e o menor índice de endividamento das famílias levem o brasiliense às compras. Para o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cléber Pires, as ofertas são um mecanismo para aumentar o rendimento das lojas.
“Quando a economia está instável, o consumidor vira a bola da vez. A promoção é uma estratégia para atraí-lo”, explicou. Segundo ele, a prioridade do brasiliense no início do ano não é fazer compras. “Temos muitas dívidas nessa época, como material escolar e impostos. Assim, o varejo fica em segundo plano no orçamento”, comentou. Pires reforçou que o mau desempenho do comércio em 2013 foi influenciado pelo alto endividamento das famílias.
“Com a larga oferta de crédito, as pessoas se enrolaram e, no ano passado, tiveram de quitar os débitos. Não estávamos preparados para isso, mas, agora, esperamos que o comprador tenha mais prudência”, disse. Ele aposta na escalada do poder de compra. “O poder aquisitivo do brasiliense tem subido e mais pessoas estão trabalhando, o que é um ponto positivo para o setor”, completou.
“Com a larga oferta de crédito, as pessoas se enrolaram e, no ano passado, tiveram de quitar os débitos. Não estávamos preparados para isso, mas, agora, esperamos que o comprador tenha mais prudência”, disse. Ele aposta na escalada do poder de compra. “O poder aquisitivo do brasiliense tem subido e mais pessoas estão trabalhando, o que é um ponto positivo para o setor”, completou.
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