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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Número de roubos a pedestres e a residências cresce no DF

O balanço divulgado pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social aponta que, de janeiro a junho deste ano, mais de 16 mil pessoas foram assaltadas.


 postado em 01/07/2015 18:24 / atualizado em 01/07/2015 18:49
O balanço de ocorrências criminais no primeiro semestre deste ano mostra que aumentaram os casos de roubo a pedestre, roubo a residência e lesão corporal seguida de morte. De janeiro a junho deste ano 16.112 pessoas foram assaltadas nas ruas do Distrito Federal. O número é 2,8% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando 15.676 pessoas sofreram o mesmo tipo de violência.

Somente no mês de junho, 2.406 pedestres tiveram pertences levados pelos criminosos, contra 2.204 ocorrências no mesmo mês de 2014. Os assaltos a residências também aumentaram nos dois períodos. Criminosos entraram em 312 casas nos seis primeiros meses deste ano, enquanto em 2014 foram registradas 301 ocorrências da mesma natureza. Em junho, o aumento foi ainda mais significativo com 53 residências roubadas este ano contra 47 no ano passado: um acréscimo de 13%. 

Os episódios de lesão corporal seguida de morte passaram de um caso no primeiro semestre do ano passado para três ocorrências este ano. No mês de junho foi registrada uma ocorrência. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) participou do anúncio dos dados. Apesar dos índices de aumento nos três crimes, as ocorrências de homicídio entre janeiro a junho deste ano tiveram queda e apresentaram a menor taxa desde 2009. Nos últimos sete anos, esta foi a maior redução: 317 pessoas foram assassinadas contra 357 no ano passado e 370 em 2009.

As regiões com maior registro de redução no número de homicídios foram Ceilândia, que passou de 54 para 76 mortes no primeiro semestre deste ano; Planaltina, com 26 assassinatos contra 35 em 2014 e Samambaia, com a diferença de 27 homicídios este ano contra 33 no ano passado.

Segundo Rodrigo Rollemberg, o resultado é um esforço do trabalho integrado entre as forças de segurança pública. “Os índices demostram que estamos no caminho certo. Devemos ampliar a presença ostensiva da Polícia Militar nas ruas, intensificar a política de prevenção e resolução dos crimes. Estamos longe da cidade de tranquilidade que queremos, mas dos 11 tipos de crimes 9 deles sofreram quedas nos primeiros seis meses do ano, em especiais os mais graves, como homicídio e crime contra o patrimônio, a exemplo do roubo a comércio e veículo”, ressaltou.

O governador destacou um dos maiores desejos: “Tenho o sonho de fechar um mês sem nenhum homicídio. Sei que é difícil, mas não custa sonhar e trabalhar para isso. Com ações do Pacto pela Vida e o apoio da sociedade vamos obter êxito. Estamos longe do que queremos, mas vamos perseguir com muita dedicação para ter uma cidade que as pessoas possam viver em paz”, complementou.

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