O crescimento é de 10% ao ano, cinco vezes mais que o PIB. A clientela teme ser surpreendida pela falta de luz
Correio Braziliense
Publicação: 05/05/2014 08:55 Atualização: 05/05/2014 08:58
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Órgãos públicos, como o Serpro, têm recorrido a equipamentos extras para se proteger de cortes no fornecimento de energia |
A ameaça concreta de racionamento de eletricidade, diante da escassez de chuvas, está fazendo a festa do segmento de venda de equipamentos geradores de energia, que vem crescendo ao ritmo de 10% ao ano, cinco vezes mais que o Produto Interno Bruto (PIB). A clientela, formada por indústrias, hospitais e comércio em geral, teme ser surpreendida pela falta de luz. Nem mesmo os órgãos públicos, como o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), têm se furtado de buscarem proteção ante uma possível interrupção no fornecimento.
A procura por geradores se intensificou nos últimos dias, devido à proximidade da Copa do Mundo. Além de shopping centers, por onde transitam milhões de pessoas diariamente, e hotéis, prédios residenciais passaram a demandar equipamentos para evitar transtornos aos moradores nos momentos de pico de consumo de energia. Teme-se que, justamente na hora dos jogos, falte energia, e as cobranças resvalem para um quebra-quebra.
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